O medo impulsiona ou paralisa?

No meu caso, me impulsiona.

Dizem que sentir medo é bom, porque, caso contrário, você saltaria de um prédio de 12 andares, por exemplo, sem medo da queda.

O #medo é saudável. E no meu caso, me impulsiona normalmente.

Eu fiquei com taaaantoooo medo de tomar uma injeção na cabeça pra bloquear o nervo por conta da #herpeszoster, que, após 60 dias da doença, meu médico receitou uns adesivos especiais para o pós herpes zoster e fiquei boa em poucos dias.

Isso mesmo, o medo da injeção na cabeça me fez acelerar o processo de cura.

Interessante que, como eu menciono às vezes, gosto de fazer pesquisas no Google Trends, pra olhar as tendências de assuntos pesquisados no momento ou comparar busca por palavras. E pesquisei "medo trava" comparado a "medo impulsiona".

E sabe qual o resultado?

As pessoas buscam muito o termo "medo trava" no Google. Mas raramente "medo impulsiona".

Então será que só impulsiona a mim? E mais ninguém?

Pelo menos nos campos de busca do Google, o medo aparece mais como algo negativo do que positivo. Será que só eu, que normalmente sou positiva demais (digo que ser positiva demais é sim um defeito porque você acaba pensando que tudo vai dar certo e, quando não dá, se frustra mais), será que só eu que tive a ideia de pesquisar sobre o termo?

Enfim, o medo de um trabalho novo, de um namorado novo, de um lugar novo pra morar... tudo isto é normalmente estimulante pra mim - o frio na barriga.

"O medo tem dois efeitos: nos paralisa ou nos impulsiona." William Coran

E mais ainda, se não tivéssemos medo, iríamos direto pros "finalmentes" numa briga, por exemplo. Falaríamos muito mais o que pensamos, sem nenhum pudor, já que não teríamos medo das consequências.

Segundo a revista #SuperInteressante, cujo link copio aqui da matéria completa, intitulada "E se não tivéssemos medo", a nossa reação ao perigo ocorre involuntariamente: "a sensação de temor chega antes às partes do cérebro que regem nossas ações involuntárias que ao córtex, a casca cerebral onde está o raciocínio."

Ou seja, o medo existe cientificamente falando.

E ainda segundo a Revista #Veja, o cérebro tem mecanismo de reforço para nos lembrar de situações perigosas. Talvez, por isto, tenhamos a tendência maior de recordar de traumas do que de situações felizes, segundo a pesquisa feita na Califórnia, EUA.

"Mas tem alguns medos que pode ser que você não queira perder."

Eu, por exemplo, quase morri afogada na adolescência. Um salva-vidas me tirou da piscina (que vergonha). Eu já não sei se ainda tenho medo de água, mas prefiro a água ali, eu aqui.

É algo que ficou por tantos anos no meu #planejamento de metas anual que, por fim, desisti de aprender a nadar. E está tudo bem assim. Meu medo, neste caso, me paralisa.

Existe uma técnica pra medo incrível de #pnl (Programação Neurolinguística) para cura de #fobia. E eu nunca sequer tentei usar pro meu medo de água. Hoje em dia eu prefiro dizer que tenho #respeito pela água, especialmente a dor mar.

E você? Tem medo de quê?

Espero que, seja ele qual for, te ajude a crescer e te impulsione a fazer melhor as coisas.

#hojemelhorqueontemamanhamelhorquehoje

Dora Machado