Não julgue.

Pode ser desafiador, mas é um exercício e tanto!

Um dos princípios da PNL (Programação Neurolinguística) é o de não julgar.

Estudamos que "qualquer" pessoa, em toda a ação, tem uma intenção positiva.

E ela tem. Em todas elas. Mesmo as mais cruéis.

Toda ação de qualquer pessoa tem uma intenção positiva mesmo?

Meio complicado de acreditar, não é?

Se é!

Mesmo as pessoas que cometem atrocidades, têm um passado, com valores e traumas que as fazem "fazer" o que fazem. Não estou aqui, dando desculpas para atos cruéis.

Mas se você olhar para o outro com o olhar de que ele está fazendo o que está fazendo justamente porque foi assim que aprendeu, pode ser mais leve.

Claro que as pessoas precisam e devem melhorar ao longo de suas vidas.

Mas algumas levam mais tempo. Levam mais tempo pra aprender inclusive a se desprender dos valores que aprenderam no passado.

Há pessoas que agem de tal forma, tão ruim, desde muito pequenos, ou porque aprenderam assim ou porque ninguém as ensinou, que realmente tem que ter muuuita força de vontade pras mudanças.

E amigos por perto. Sim. Os amigos ajudam muito. Estou aqui falando dos grandes amigos. Aqueles que dão feedbacks importantes sobre "olha, isso que você fez ou falou não foi tão legal assim!"

E por que não dizer também sobre ter por perto os que não gostam tanto de nós? Porque os feedbacks destas pessoas podem doer, mas, muitas vezes, nos fazem refletir e melhorar.

Semana passada eu estava justamente falando de "alucinações" na aula que eu estava dando de PNL.

"Alucinação" chamamos àquilo que julgamos, sem fatos concretos pra comprovar.

Por exemplo, você cumprimenta uma pessoa e ela vira a cara. Você "alucina" que ela virou a cara, mas pode ser, como aconteceu comigo anteontem, que a pessoa estava sem os óculos e não me viu passar na rua.

Pois é. A gente alucina o tempo todo.

A gente sai do "Poder do Agora" e fica devaneando por questões que criamos dentro das nossas cabeças, não é verdade?

E é justamente isto que eu desejo hoje pra você e pra mim: que julguemos menos, que vivamos mais o Agora (e menos o passado ou o futuro).

Respire. Sinta. Não julgue. Sei que é desafiador, mas ao mesmo tempo libertador.

Dora Machado